sexta-feira, 6 de agosto de 2010


Pastel- Tel
Senti-me perdida sem chão com muitas noites de lágrimas, foi assim durante várias semanas quando me despedi de um cãozinho muito amado.
Mas depois a vida me ofereceu um gatinho que fora atropelado, tão amassado que coloquei-lhe o nome de Pastel, remédios, veterinário e o Pastel transformou-se em Tel, lindo, negro de pelo e com olhos verdes brilhantes. Todos os dias no café da manhã tomava seu leitinho pulava no meu colo como quem dizia volto já, vou lá fora dar uma voltinha.
Perambulava em torno de meu cavalete, ou onde quer que eu estivesse, era exigente com seus horários e tipo de refeições.
Um dia numa de suas voltinhas costumeiras, voltou se arrastando, deitou-se gemeu muito, não aceitou a comida, nem água, nada. Corremos para o veterinário algum humano desumano deu-lhe veneno, ele não resistiu.
E novamente, noites de lágrimas e saudades...
Estas lembranças me fizeram chorar, mas trouxeram também a recordação do meu companheirinho tão frágil, mas que fortalecia minha alegria de viver.

Nenhum comentário:

Postar um comentário